Voltar
-
04/04/2012

Solução brasileira para migrantes haitianos deve ser rápida, efetiva e transparente, diz Conectas

Em resposta a questionamentos da sociedade civil, Secretário Nacional de Justiça anuncia pelo twitter que o Brasil incluirá haitianos que ficaram no “limbo” no 'visto humanitário', mas ainda faltam informações oficiais

Em resposta a questionamentos da sociedade civil, Secretário Nacional de Justiça anuncia pelo twitter que o Brasil incluirá haitianos que ficaram no “limbo” no 'visto humanitário', mas ainda faltam informações oficiais Em resposta a questionamentos da sociedade civil, Secretário Nacional de Justiça anuncia pelo twitter que o Brasil incluirá haitianos que ficaram no “limbo” no 'visto humanitário', mas ainda faltam informações oficiais

Depois de quase três meses de reiterados questionamentos feitos pela Conectas em favor dos migrantes haitianos que foram excluídos do “visto humanitário”, o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, disse hoje, em sua conta pessoal no twitter que “o governo decidiu recepcionar os 245 haitianos restantes em Iñapari, no Peru”. Ele disse que “também serão regularizados os 363 haitianos de Tabatinga, que estão fora do alcance da medida legal”. Conectas questionou hoje formalmente o Conselho Nacional de Imigração (CNIg) sobre esta medida, mas ainda não obteve resposta.

“Esperamos o anúncio oficial desta medida, que  poderá resolver a situação dos migrantes haitianos que ficaram fora do alcance do visto humanitário. Lamentamos que o governo tenha demorado quase 3 meses para resolver esta situação e que o anuncio não seja feito de forma oficial. Esperamos que esta medida, quando oficialmente anunciada, seja aplicada de forma rápida, efetiva e transparente, evitando novas demoras,  e por meio de um processo adequado para a situação vulnerável na qual estas pessoas se encontram atualmente” diz Juana Kweitel, diretora de Programas da Conectas Direitos Humanos.
Desde o início do ano, a Conectas vem chamando a atenção para a situação crítica dos haitianos que chegam ao Brasil fugindo das consequências da violência e dos desastres naturais no país mais pobre das Américas.

Informe-se

Receba por e-mail as atualizações da Conectas