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13/12/2023

Sociedade civil repudia ação violenta da Polícia Militar durante votação na Alesp

Durante a votação sobre a privatização da Sabesp, a PM reprimiu fortemente ativistas e defensores de direitos humanos

Protestos durante votação sobre privatização da Alesp  (Foto: Divulgação/Alesp) Protestos durante votação sobre privatização da Alesp (Foto: Divulgação/Alesp)

Na última quarta-feira (06), manifestantes foram agredidos na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo). A agressão ocorreu em protesto contra a privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), que foi votada e aprovada na mesma data. Agora, o texto segue para a sanção do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Mais de 30 organizações, incluindo a Conectas, assinam documento de repúdio à ação da Polícia Militar. Além do uso de spray de pimenta e cassetetes, pelo menos cinco pessoas foram feridas na cabeça e precisaram de atendimento médico no local.

“É inadmissível que numa casa legislativa, espaço primordialmente voltado à participação política e social, a repressão tome tais proporções. A Assembleia Legislativa, assim como outros espaços de participação formais ou informais, devem permitir que vozes diferentes, distintas e dissonantes possam se articular e reverberar suas demandas”, ressalta o texto. 

Na nota, as entidades também alertam que a postura da Polícia Militar é incompatível com o direito à liberdade de expressão, à associação, à participação política e social, à manifestação e ao direito ao protesto.

Leia o conteúdo da nota na íntegra aqui

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