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18/12/2012

Papel de Brasil, Índia e África do Sul na proteção internacional de direitos humanos é tema de encontro em Nova Déli

ONGs compartilharam experiência no trabalho em prol de uma política externa mais responsável e transparente em cada um dos 3 países

ONGs compartilharam experiência no trabalho em prol de uma política externa mais responsável e transparente em cada um dos 3 países ONGs compartilharam experiência no trabalho em prol de uma política externa mais responsável e transparente em cada um dos 3 países

Entre os dias 4 e 6 de dezembro, a ONG Commonwealth Human Rights Initiative (CHRI) promoveu a reunião “Democracias em ascensão do Sul Global: Entendendo Índia, Brasil e África do Sul” em Nova Déli, Índia. Conectas foi umas das entidades presentes, participando de mesas de discussão e moderando painéis.

O encontro reuniu organizações de direitos humanos dos três países em um espaço de troca de experiências e criação de pautas em comum, buscando obter maior compreensão e examinar possíveis direções do IBAS (Índia-Brasil-África do Sul), mecanismo de coordenação trilateral, fundado em 2003, para promover a cooperação Sul-Sul e o desenvolvimento entre seus membros. Durante os debates, foram identificadas possíveis iniciativas conjuntas, incluindo ações de incidência na próxima edição da cúpula do IBAS, que será realizada em Nova Déli em junho de 2013. O evento também tratou de temas como as visões dos 3 países acerca do conceito de Responsabilidade de Proteger – e da proposta brasileira de Responsabilidade ao Proteger-, as posições do três países no Conselho de Direitos Humanos da ONU e frente à reforma do Conselho de Segurança.

Camila Asano, coordenadora do programa de Política Externa da Conectas, afirma que “por serem democracias emergentes, espera-se de Brasil, Índia e África do Sul uma postura internacional que reflita princípios de direitos humanos em sua política externa. Organizações da sociedade civil desses países precisam estreitar laços e trocar experiências sobre como têm atuado para que a política externa de seus países seja mais respeitosa aos direitos humanos, mais transparente e aberta a participação social e controle democrático”.

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