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14/12/2020

Organizações cobram justiça por morte de ativista negra em Porto Alegre

Em nota, centenas de entidades se solidarizam com a família da vítima e alegam que ação da polífica foi ilegal



Mais de 300 organizações da sociedade civil emitiram uma nota, na última quinta-feira, 10, cobrando uma apuração rigorosa pelas autoridades competentes a respeito da morte de Jane Beatriz da Silva Nunes, 60, promotora legal popular e ativista nacionalmente reconhecida.

Jane, que era moradora da comunidade Grande Cruzeiro, em Porto Alegre (RS), teve sua casa invadida por policiais por meio de uma operação sem mandado judicial da Brigada Militar. A ativista tentou impedir a ação truculenta das forças de segurança e passou mal. De acordo com laudo da perícia, a líder comunitária sofreu um aneurisma cerebral.

De acordo com moradores locais, o 1°Batalhão da Brigada Militar já vinha realizando ações similares de intimidação e invasão tanto na casa de Jane como em outras casas. 

Em nota, as organizações afirmam que a morte da ativista não é um caso isolado e sim um exemplo de uma estrutura genocida de um Estado que extermina pessoas negras e quem defende os direitos humanos. 

 

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