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15/07/2020

Entidades apontam diversas violações a direitos humanos no Brasil

Em relatório geral, apontam falhas em vários setores e a dificuldade do país em lidar com crise do coronavírus

Ativista indígena equatoriana discursa na ONU Ativista indígena equatoriana discursa na ONU

A fim de dialogar com o relatório anual do comissário de direitos humanos da ONU, a entidades civis assinam uma carta em que traz o panorama da situação do Brasil.O texto chama a atenção pela quantidade de denúncias – e destaca a urgência de se tratar os temas abordados.

Entre os problemas, a carta visa o momento da crise por conta da pandemia. Relata a política ideológica de extrema-direita do governo federal no chamam de “liturgia da morte”. Para as entidades, esse é um dos principais pontos que cria impedimentos para grupos vulneráveis ​​acessarem a renda básica de emergência.

Não somente a falta de insumos frente a crise, um outro problema apontado é o risco de vida que algumas classes têm vivido – como é o caso de jornalistas e diversos agentes defensores de direitos humanos. 

Somente neste ano, houve dois assassinatos, duas tentativas de assassinato e três ameaças de morte contra jornalistas até maio.

Uma das partes capitais da carta, é mostrar a dificuldade do governo agir para ajudar a quem precisa neste momento. E se não bastasse, os frequentes ataques àqueles que buscam de alguma forma auxiliar as pessoas nos cuidados em relação a saúde. E na reivindicação do direito de ter acesso ao auxílio emergencial. 

Desde ontem (30), as denúncias apontadas passaram a ser submetidas ao Conselho de Direitos Humanos da ONU. E constará entre os documentos oficiais da 44° sessão do órgão.

A denúncia foi formalizada por organizações que possuem status consultivo nas Nações Unidas. Foi protocolado um resumo do relatório, que deve ser publicado ainda esta semana no site da ONU, tornando-se assim um documento oficial da ONU.


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