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06/04/2012

Protagonismo internacional do Brasil também depende de sua capacidade em transcender pautas econômicas e comerciais

Protagonismo internacional do Brasil também depende de sua capacidade em transcender pautas econômicas e comerciais

Protagonismo internacional do Brasil também depende de sua capacidade em transcender pautas econômicas e comerciais Protagonismo internacional do Brasil também depende de sua capacidade em transcender pautas econômicas e comerciais

“O Brasil só poderá contribuir para a construção de uma ordem internacional mais democrática, justa e, principalmente, respeitosa aos direitos humanos, a partir do diálogo franco, não seletivo e construtivo sobre questões sensíveis que vão além das relações econômicas e comerciais”, disse a Conectas em carta enviada hoje à presidente Dilma Rousseff por ocasião da visita oficial aos Estados Unidos da América, marcada para os dias 9, 10 e 11 de abril.
No documento, a organização pede que Dilma cobre do presidente dos EUA, Barack Obama, coerência com promessas de campanha, como a do fechamento da prisão de Guantánamo – pivô de disputas internas entre o Executivo e o Congresso americano. Além disso, menciona a falta de ratificação pelos EUA de seis dos nove principais tratados e convenções da ONU sobre direitos humanos. A carta questiona, ainda, a não adesão à Convenção Americana de Direitos Humanos e ao Estatuto de Roma pelo qual reconheceria a competência do Tribunal Penal Internacional.
“Considerando o papel que ocupa e ambiciona ocupar no cenário internacional, é imprescindível que o Brasil exerça sua política externa com base em princípios e valores, com a prevalência dos direitos humanos, como definido no artigo 4º, II da Constituição Federal”, diz ainda o texto.
“Vemos todos os dias como os países defendem com audácia e firmeza pontos de vista a respeito de importantes assuntos comerciais em suas relações internacionais. Gostaríamos de ver a mesma disposição para defender questões de direitos humanos que têm um impacto profundo na vida de milhares de pessoas”, disse Lucia Nader, diretora executiva da Conectas.

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