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23/09/2014

Debate para a ação

Lideranças do movimento LGBTTT discutem caminhos para atuar no Judiciário

Lideranças do movimento LGBTTT discutem caminhos para atuar no Judiciário Lideranças do movimento LGBTTT discutem caminhos para atuar no Judiciário

O bloqueio do debate sobre direitos humanos da população LGBTTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) no Legislativo  tem compelido ativistas e organizações a buscar espaço em outras esferas. Nos últimos anos, depois de uma sequência de decisões progressistas sobre o tema, o Judiciário se tornou campo privilegiado para essa atuação. Mas como conciliar essa estratégia com a nova configuração do movimento? Quais devem ser as pautas e ferramentas prioritárias? Que tipo de conhecimento é preciso para que a ação seja efetiva?

Essas questões foram alvo de debate entre quatro lideranças do movimento no dia 28/8. O evento era parte da oficina de amicus curiae, organizada pela Conectas e SBDP (Sociedade Brasileira de Direito Público). O trabalho final do curso consiste, justamente, na elaboração de um amicus curiae sobre a constitucionalidade da Resolução 175 (2013) do CNJ que determina a conversão da união estável homoafetiva em casamento civil em todos os cartórios do País (ADI 4966).

Paulo Iotti, presidente do GADvS (Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual), Luís Arruda, ativista e colaborador do Movimento Mães pela Igualdade, Daniela Andrade, diretora da Juventude LGBT Paulista e integrante da Comissão da Diversidade Sexual da OAB/Osasco, e a ativista Josefina Cicconetti falaram sobre a mudança na estrutura das organizações no Brasil, sobre a importância de bandeiras específicas, como é o caso do reconhecimento da identidade de transexuais e da visibilidade lésbica, e sobre os desafios de influenciar o Judiciário.

Assista o resumo das intervenções:

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