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28/01/2021

Após atentado, entidades cobram justiça e proteção à covereadora Carolina Iara

Parlamentar negra e intersexo teve sua casa alvejada na madrugada da última terça-feira; em petição, entidades pressionam o Estado de São Paulo por justiça e segurança



Na Semana da Visibilidade Trans, a covereadora negra eleita pela cidade de São Paulo, Carolina Iara, sofreu uma tentativa de intimidação ao ter sua casa atacada a tiros na madrugada da última terça-feira (26).

Carolina é mulher intesexo, negra, travesti e integra a Bancada Feminista do PSOL, eleita em 2020 para um mandato coletivo na Câmara de Vereadores de São Paulo. Recém-empossada, a covereadora é cientista social, pesquisadora e ativista pelos direitos LGTBQIA+.

Após o atentado, organizações da sociedade civil lançaram uma petição, a fim de cobrar justiça e garantir a segurança da parlamentar. A ação é coordenada pelo Instituto Marielle Franco, em parceria com Justiça Global, Terra de Direitos e Criola. Também apoiam a iniciativa as organizações ABGLT, Uneafro, Minha Sampa e Conectas Direitos Humanos, entre outras.

As entidades destacam que “é dever do Estado de São Paulo, por meio de seu Ministério Público, Justiça, Justiça Eleitoral e Secretaria de Segurança, garantir a segurança de Carol Iara, com carro blindado, escolta, celeridade nas investigações e responsabilização de quem está ameaçando, para que ela possa exercer o seu mandato com plenitude”.

Acesse aqui a petição e pressione o poder público.

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