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08/03/2019

8 de março, dia internacional de luta das mulheres

Em vídeo, importantes lideranças falam da luta pela igualdade de gênero



O Dia Internacional das Mulheres representa uma data de celebração a todos os avanços históricos conquistados a partir de muita força e determinação de tantas ativistas mundo afora.

Neste 8 de março, a Conectas convidou mulheres que representam posições de destaque na luta pela igualdade de gênero a falar sobre temas como descriminalização do aborto, o direito a migrar, a luta antirracista e identidade de gênero.

Quem são elas

Alessandra Munduruku é uma liderança indígena e coordenadora da Associação Pariri, do povo Munduruku do Médio Tapajós, no Pará. A jovem vem denunciando os futuros impactos da Hidrovia Teles Pires, previsto para ser construída no rio Tapajós. Para Alessandra, o projeto está sendo desenvolvido em desrespeito à Convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que prevê a consulta prévia, livre e informada.

Amara Moira, escritora e professora de literatura, é a primeira transgênero a defender um doutorado pela Unicamp (Universidade de Campinas) – e uma das raras mulheres trans com este título no Brasil. É autora do livro “E seu eu fosse pu(t)a” e uma das protagonistas da coletânea “Vida Trans: A coragem de existir”.

Bárbara Esmenia é poeta e editora da padê editorial, pela qual publicou seus livros “{Penetra-Fresta}” e “Tribadismo: mas não só – 13 poemas a la fancha + 17 Gritos de Abya Yala”. Nome célebre nos circuitos culturais, Bárbara faz parte do teatro das oprimidas e é uma importante ativista das causas LGBT.

Fabiana Severo é defensora regional de direitos humanos na DPU (Defensoria Pública da União), em São Paulo, e ex-presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos.

Marifer Vargas é uma migrante venezuelana que veio ao Brasil após enfrentar sérias dificuldades em seu país. Hoje, atua na ONG Cáritas Brasileira como socioeducadora auxiliando refugiados que buscam uma nova vida.

Rebeca Mendes é estudante de direito e mãe de dois filhos. Ela é a primeira brasileira a requerer no Supremo Tribunal Federal o direito a um aborto seguro e legal, mesmo sem se enquadrar nas condições previstas pelo Código Penal.

Sueli Carneiro é filósofa, conselheira da Conectas, fundadora do Geledés – Instituto da Mulher Negra e uma das maiores referências da luta antirracista no Brasil.

Assista ao vídeo:

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