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03/03/2017

Pará em alerta

Entidades cobram investigação de ataques no Pará

Com o objetivo de reforçar a segurança pública em programações abertas que reúnem grande número de pessoas, oferecendo à população um serviço especializado, a Polícia Militar do Estado do Pará implantou o Batalhão de Eventos. A tropa, composta por 234 policiais, atuará, inicialmente, na segurança de eventos esportivos, culturais e religiosos na Grande Belém.

FOTO:DANIEL NARDIN/ AG. PARÁ
DATA: 27.08.14
BELÉM-PARÁ Com o objetivo de reforçar a segurança pública em programações abertas que reúnem grande número de pessoas, oferecendo à população um serviço especializado, a Polícia Militar do Estado do Pará implantou o Batalhão de Eventos. A tropa, composta por 234 policiais, atuará, inicialmente, na segurança de eventos esportivos, culturais e religiosos na Grande Belém. FOTO:DANIEL NARDIN/ AG. PARÁ DATA: 27.08.14 BELÉM-PARÁ

Após a série de assassinatos que ocorreu entre os dias 20 e 21/1 em Belém do Pará, organizações da sociedade civil exigiram uma investigação profunda e célere dos ataques registrados. Em apenas dois dias, 27 pessoas morreram e outras 24 ficaram feridas em diferentes bairros da capital paraense.

Os atentados se iniciaram depois da morte do soldado Rafael da Silva, que integrava a Rotam (Ronda Tática Metropolitana) da Polícia Militar do Pará, durante uma troca de tiros no bairro da Cabanagem em Belém. O Centro de Perícias do Estado e a OAB-PA apontam para indícios de que as mortes registradas possam ser execuções e que tenham relação com a morte do policial.

As entidades afirmaram em carta dirigida ao governo estadual que “a ocorrência indiscriminada de mortes em série, com indícios de participação de agentes estaduais, representa uma ameaça à totalidade da sociedade paraense”. Elas acrescentaram ainda que “o governo federal deve, por sua vez, exigir o início de uma investigação independente e colaborar com o que for necessário”.

Outros assassinatos com características semelhantes ocorreram no final de 2014 e também tiveram início após a morte de um policial militar, o cabo Antônio Marcos Figueiredo. O episódio resultou na instalação da CPI das Milícias na Assembleia Legislativa paraense, que concluiu a existência de grupos de extermínio em atividade no Estado.

Assinaram o documento a Conectas, o Instituto Sou da Paz, a Justiça Global, O Fórum Brasileiro de Segurança Público e o Instituto de Defensores de Direitos Humanos.

>> Clique aqui para ler a íntegra da carta.

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