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01/07/2020

Como migrantes e refugiados no Brasil sobrevivem à pandemia

Queue of Venezuelans in front of the Federal Police station in Boa Vista. Queue of Venezuelans in front of the Federal Police station in Boa Vista.

Apesar do isolamento voluntário ser uma das formas de prevenção contra o novo coronavírus, cerca de 70,8 milhões de pessoas no mundo não têm uma casa para se isolar. Esse é o número dos que se viram forçados a abandonar seus lares por conta de guerras, conflitos e perseguições — um recorde registrado pela Acnur (Agência da ONU para Refugiados) em quase 70 anos de existência. 

 

Nem a pandemia parece conter esse número. À agência France Presse, um morador do Níger, ponto de partida para a Líbia, afirmou: “Da Gâmbia, Senegal, Mali… Eles estão sempre dispostos a tentar. Um migrante me disse: ‘Prefiro morrer de Coronavírus a viver miseravelmente'”. 

 

Refugiados no Brasil

No Brasil, a proximidade com a Venezuela faz do país um dos principais destinos para quem procura fugir da crise econômica e humanitária e, agora, sanitária. O governo estima que mais de 264 mil venezuelanos já tenham vindo para o país desde o início da crise migratória, em 2015. A Acnur aponta que o número de venezuelanos que deixaram suas casas seja de 4,7 milhões, o maior êxodo da história recente da América Latina.

 

Segundo a agência, só no Brasil, no começo do ano, 17 mil venezuelanos foram reconhecidos oficialmente como refugiados, somando um total de 37 mil. 

 

Até o início de 2020, uma média de 500 venezuelanos entraram no país todos os dias, principalmente por Roraima. Mas o fluxo de refugiados no Brasil foi interrompido em 17 de março, quando o governo decretou o fechamento da fronteira, como medida de prevenção à Covid-19. 

 

As baixas condições de moradia, dificuldades de acesso ao sistema de saúde, a barreira da língua e a falta de trabalho são alguns dos pontos que fazem com que os refugiados e outros migrantes sejam um dos grupos mais vulneráveis ao novo coronavírus. 

 

Medidas como a construção da APC (Área de Proteção e Cuidados), em Boa Vista, promovida pelos governos estadual e municipal, são algumas das medidas pensadas para acolher esta população. Além disso, projetos como o Pana — iniciativa da Cáritas Brasileira, que conta com apoio da OIM (Organização Internacional para as Migrações) e do Escritório de População, Refugiados e Migração, do Departamento de Estado dos Estados Unidos — procura acolher em abrigos temporários cerca de 400 migrantes que perderam empregos e moradia por conta da pandemia. 

 

Outro exemplo de iniciativa vem da Acnur, que, sem poder investir na qualificação profissional e parcerias com instituições locais, fortaleceu seu programa de apoio financeiro de emergência, em uma parceria com o IMDH (Instituto Migrações e Direitos Humanos), o qual beneficia famílias refugiadas da República Democrática do Congo, da Colômbia, de Cuba, da Síria, do Marrocos e, principalmente, da Venezuela. 

 

É o caso da manicure venezuelana Francis, que considera o apoio de grande importância. “Sem esse dinheiro eu estaria na rua com meu companheiro e meu filho”, reconheceu ela, em entrevista à Acnur.


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