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05/11/2019

Grupo de Lima se reúne na Colômbia para discutir acolhida de venezuelanos

Em Bogotá, países latino-americanos abordarão mobilidade humana de migrantes e refugiados na região

Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

Nos próximos dias 14 e 15, Bogotá será palco de mais um encontro do Grupo de Lima, fórum de articulação política composto por 14 países latino-americanos para discutir a crise migratória na Venezuela. Essa será a quinta edição da Reunião Técnica Internacional, que pretende debater a acolhida de migrantes e refugiados venezuelanos na região. 

O encontro tem como objetivo fornecer uma perspectiva técnica e compartilhar a experiência daqueles que estão acompanhando a situação da população venezuelana no contexto da mobilidade. O evento conta com a participação de agências da ONU, membros da sociedade civil, bancos de desenvolvimento e representantes governamentais  de 12 países da região, entre eles, o Brasil. 

Em documento, participantes do GTVMH (Grupo de Trabalho Venezuelano de Mobilidade Humana) – que agrupa mais de 40 organizações de países da região – reforçam a importância do papel da sociedade civil na defesa e promoção dos direitos humanos de pessoas no contexto da mobilidade humana e destacam a importância de sua participação  no encontro, no que diz respeito à criação de propostas ao plano de trabalho. 

Segundo elas, a combinação entre caráter “independente, inclusivo e proposital” apresentada por essas instituições “as tornam não apenas relevantes, mas necessárias para a construção de respostas e de pesquisas ao contexto desafiador que a região experimenta em questões de mobilidade humana.”

A reunião faz parte de um processo iniciado em setembro de 2018. Na ocasião, houve o primeiro encontro na cidade de Quito, no Equador, no qual foi analisada a situação humanitária dos migrante venezuelanos na região. A segunda reunião ocorreu em novembro do mesmo ano. Nela, foi aprovado um plano de ação com apoio de agências da ONU. 

A quarta edição aconteceu em julho deste ano, em Buenos Aires, na Argentina. Em uma declaração conjunta, os governos concordaram em reforçar a cooperação e a comunicação entre os países de destino de venezuelanos e se comprometeram em concentrar esforços não apenas na recepção, mas na documentação e na assistência humanitária de refugiados e migrantes venezuelanos, incluindo o acesso à saúde, educação, emprego e moradia. 

 

>>> Leia aqui o documento na íntegra (em Espanhol) 

 

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