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07/01/2021

Conectas se solidariza com as famílias das 200 mil vítimas da Covid-19

Governo federal deve ser responsabilizado por gestão desastrosa da pandemia; entidade cobra plano com datas de imunização universal e gratuito



O Brasil alcançou nesta quinta-feira, 7, a triste e impressionante marca de 200 mil pessoas mortas pela Covid-19. A Conectas lamenta profundamente por cada vida perdida e se solidariza com as famílias.

Essa tragédia poderia e deveria ter sido evitada caso as devidas medidas de prevenção recomendadas por autoridades sanitárias internacionais tivessem sido adotadas com celeridade pelas autoridades públicas. Assusta e causa indignação uma crise sanitária desta magnitude ser encarada com desdém e irresponsabilidade pelas mesmas forças políticas que deveriam estar focadas em proteger e salvar vidas. 

Condenamos veementemente como a resposta à pandemia do novo Coronavírus tem sido conduzida pelo governo federal. Saúde é um direito humano e é dever do Estado garantir este serviço a todas as pessoas de forma séria e responsável.

Inadmissível o incentivo à aglomeração e o abandono do uso de máscaras e de equipamentos de proteção, especialmente no momento em que assistimos a um novo e preocupante aumento de casos da doença acompanhado pelo esgotamento de leitos nos hospitais públicos e particulares. É simplesmente inaceitável a postura do presidente Jair Bolsonaro neste sentido.

Enquanto diversos países ao redor do mundo já iniciaram seus programas de imunização contra a Covid-19, o governo federal ainda não conseguiu apresentar um plano detalhado com datas, gera dúvidas sobre a segurança de vacinas e desestimula a obrigatoriedade de imunização. É urgente que as autoridades apresentem um plano nacional de imunização universal e gratuito detalhado e com datas, com prioridade para os grupos mais suscetíveis à doença. 

Finalmente, as autoridades não deveriam medir esforços para disponibilizar para a população brasileira todos os imunizantes comprovadamente seguros disponíveis no mercado, bem como garantir os suprimentos e  infraestrutura de distribuição necessários na urgência e escala para salvar vidas e retornar à normalidade.

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